É praticamente uma obsessão. Checar, conferir, analisar, testar e testar de novo… Assim é a rotina do controle de qualidade e do processo de industrialização da água. Equipamento por equipamento, etapa por etapa, desde a captação na fonte até a entrega do produto ao distribuidor, tudo é acompanhado através de baterias de análises realizadas por dois laboratórios, um da própria Leguian e outro externo.
“As análises microbiológicas rotineiras são de fundamental importância. Através deste monitoramento, nos principais pontos críticos, pode-se avaliar o processo como um todo, identificando antecipadamente situações que podem ser prejudiciais à saúde das pessoas, permitindo que sejam tomadas ações corretivas e preventivas, visando garantir a qualidade higiênico-sanitária do produto”, explica Caroline Marla, farmacêutica e supervisora do Laboratório de Microbiológica da Baktron, empresa de análises químicas, físico-químicas e microbiológicas contratada para acompanhar a qualidade e a segurança da água na Leguian.
Mas o quê exatamente se analisa?
“No caso da Leguian, temos o compromisso de avaliar diferentes etapas de seu processo produtivo, garantindo a rastreabilidade de todo o processo, com o intuito de assegurar um produto final em atendimento às legislações vigentes e que garantam qualidade ao consumidor”, observa ela.
No que diz respeito às determinações legais acerca das análises, Caroline explica que o que será analisado vai depender do tipo e da finalidade do produto. Cada legislação possui exigências específicas. No caso da água potável, a Portaria de Consolidação nº 5 de 2017 – Anexo XX (antiga Portaria MS 2.914/11) institui como parâmetros: a contagem de bactérias heterotróficos com um limite de até 500 unidades formadoras de colônias (UFC) por ml e ausência de coliformes totais e Escherichia coli em 100ml. Já para a água adicionadas de sais, a legislação Resolução da Diretoria Colegiada – RDC Nº 182, de 13 de outubro de 2017 estabelece o requisito microbiológico de ausência da bactéria Escherichia coli em um volume de 100ml.
Ainda de acordo com a RDC Nº 182, o estabelecimento deve definir o nível de proteção do seu plano de amostragem, de modo que o número de unidades a coletar e a frequência das análises tenham por base o volume de produção, o tamanho dos lotes e o disposto nesta Resolução. Consta desta resolução, que as análises microbiológicas e de composição química de águas adicionadas de sais devem ser realizadas, no mínimo, a cada lote produzido.
Que tipo de contaminação pode haver?
Um produto pode ser acometido por contaminação do ponto de vista físico, químico e microbiológico. Contaminações microbiológicas podem ocorrer devido ao não cumprimento de Boas Práticas de Fabricação (BPF), por exemplo.
“Em casos de não conformidades, deve se estabelecer um processo investigativo, que pode exigir a realização de análises adicionais às de rotina. A partir daí deve-se implementar medidas corretivas e preventivas e intensificar o monitoramento, de forma a avaliar a efetividade das ações. Todo este processo deve ser devidamente registrado e monitorado”, destaca a supervisora.
ISO 9001 e ISO 17025
A Baktron está há 28 anos no mercado e possui diversas certificações e acreditações que garantem a qualidade dos serviços prestados e permite sua atuação em diferentes mercados, como ISO 9001, ISO 17025 (INMETRO), REBLAS da ANVISA, INEA e MAPA. Isto proporciona à Baktron atuação nos mercados de controle de qualidade, de saúde e ambiental. Procuramos estar sempre integrados aos nossos clientes e fazer parte de suas estratégias de controle de qualidade, saúde e meio-ambiente.
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